segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

#MemóriaGamer Capítulo 5: Duke Nukem Time to Kill

Plataforma: PS1 / Lançamento: 30 de Setembro de 1998 / Produtora: N-Space / Distribuidora: GT Software Interactive


"The thing i hate", música da banda Stabbing Westward, marcava a intro do querido anti-herói: Duke. Depois de sua diversão ser interrompida por "porcos alienígenas", ele busca sua vingança, destruindo todos que entrarem no seu caminho, e os inimigos nem podem pensar em tocar na suas garotas, né Duke?! O game apresentava algo característico em todos os games dessa franquia: o humor, e não qualquer tipo de humor. Piadas sexuais eram muito comuns no jogo. Mulheres semi-nuas e sexo era algo normal de se ver. No primeiro level, se matássemos as mulheres na boate, inimigos iriam surgir. Afinal Duke Nukem sem piadas não é Duke Nukem. Talvez se este jogo fosse lançado nos dias de hoje, alguns iriam tentar processar, alegando que os produtores são machistas. Claro que a classificação etária era para maiores de 18 anos, na verdade a franquia como um todo é feita para um público mais velho. A história trabalhava com viagens no tempo, por isso na maioria das fases era necessário utilizar os portais (alguns deles exigiam cristais, os quais funcionavam como chaves). E isso era bem trabalhado. Os chefes não eram tão desafiadores, com pequenos truques era possível vencê-los facilmente. O arsenal era vasto e podíamos carregar qualquer quantidade de equipamentos (a troca entre eles era muito intuitiva também). A jogabilidade era simples, relativamente inspirada em Tomb Raider. Diferente de Duke Nukem 3D, não se tratava de uma câmera em primeira pessoa. O game apresentava um multiplayer local, complementando a campanha. Time to Kill foi um bom jogo, divertido ao extremo, é uma pena que a franquia se perdeu no fiasco Duke Nukem Forever. E mesmo que saísse um jogo bom, receio que o tipo de humor também não daria muito certo nos dias de hoje. De qualquer forma, foi uma grata surpresa minha no primeiro console da Sony. Como diria o Duke: "Come get some".

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